quarta-feira, dezembro 21, 2011

Mundo de gente grande!

Tenho medo...
Este sentimento veio tão de repente, atropelando tudo que via pela frente..
Uma atração fora do comum. Sem resistências!
Em tão pouco tempo 'eu te amo'. Claro, sempre gostei de novidades e espontaneidade.
Mas ultimamente, enquanto estou com você meu coração bate calmo, tranquilo, sereno, como se te conhecesse a tanto tempo, como se já tivesse se acostumado com sua presença, como se fosse um irmão...
Mas quando fico sem te ver mais do que um dia, reparo nas suas fotos, lembro dos relatos do seu passado e me arrepio..meu coração bate acelerado e meu sangue sobe..
Várias vezes me peguei pensando se é apenas atração ou se realmente existe algo mais profundo..
Agora mesmo estava lembrando das nossas conversas, em que você me contava suas aventuras, paixões, desilusões; das não-conversas, em que ficávamos apenas juntos sem dizer uma palavra..
E enquanto escrevo, sinto seu cheiro, aquele perfume que eu gosto tanto.. meu coração não parou de acelerar. A cada foto que passo, ele fica mais nervoso.
Mas que droga! Será que a velha história da minha vida vai se repetir? Ah, qual é!
Ainda não estou preparada para sentir tudo de novo.. para pensar em confiar em alguém, para sentir ciúmes, para lidar com outro coração, outro sentimento, outra cabeça. Coração que não conheço ainda, sentimento que sempre bate na tecla 'já passei por poucas e boas e tenho medo de arriscar', cabeça dizendo coisas que no momento acredito, mas que depois me fazem pensar duas vezes.
Será que o problema está em mim? Pode até ser, afinal sempre fui desconfiada de tudo. Sempre querendo fazer a coisa certa e nunca admitindo erros. Controlando o incontrolável. Acho que é por isso que me decepciono tanto nesta área da vida!  O coração é imprevisível e não sou feliz com imprevistos. Então venhamos e convenhamos, quem tem que ter medo nesta relação sou eu! Apesar de ser jovem, já passei por coisas que muitos duvidam e que me marcaram. Feridas irreparáveis, por isso o medo. De rasgar o que demorou tanto pra cicatrizar, e que com um toque podem voltar a doer, sangrar.
Palavras não bastam mais. Um dia foram no que acreditei. Agora só vejo atitudes. E não adianta esconder, eu sempre descubro, agora ou depois. Só não gostaria de perceber tão tarde como da última vez.
O fato é: não vivo sem você.
A dúvida: por quanto tempo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário